Síntese :
Avaliação da aprendizagem : De examinar para avaliar, um trânsito difícil, mas
necessário
O
autor trata da necessidade da escola de fazer a transição da pratica do exame
para a pratica da avaliação.
Para
se obter novos resultados precisamos de novas atitudes, que não são tão simples
de serem exercidas pois exige uma grande atenção, para podermos sair do examinar
que é uma herança da nossa história para o avaliar.
Existem
dificuldades que nos levam a resistir a essa mudança, a história da educação, o
modelo de sociedade no qual vivemos, e a repetição de nossas experiências
pessoais.
A
história da educação tem nos aprisionado a padrões de compreensão e conduta,
Ela tornou a escola um mecanismo de disciplinamento, o que dificulta essa
transição. Não se pode fazer uma mudança de séculos em pouco tempo, é necessária
uma mudança de compreensão e ação, essa desconstrução interna se dá
vagarosamente, o que se deve fazer é utilizar o passado dos exames para criação
de uma perspectiva construtiva.
O
modelo social que é excludente compromete a todos nós, a pratica dos exames é a
compatibilidade entre o modelo social e os exames escolares, ou seja, um
reforça o outro dificultando essa transição. Agir de forma inclusiva vai de
frente com uma questão política, que torna o ato de avaliar um ato
revolucionário, e contraditório a realidade social.
A
repetição de nossas experiências que acontece automaticamente, nos fazendo
examinar, pois fomos examinados por nossos educadores, abandonar essa forma de
agir requer rompimento com o modelo social pois o avaliar é inclusivo, com
séculos de história de educação, na qual o exame foi sintetizado, assim como
com nós mesmos, e as práticas que vivenciamos durante toda nossa formação e
vivencia social.
Referencias
LUCKESI,
Cipriano
Carlos. De examinar para avaliar, um trânsito difícil, mas necessário. In:
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da
aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez,
2011, p.67-72.
Nenhum comentário:
Postar um comentário