domingo, 8 de março de 2015

Síntese : Avaliação da aprendizagem : De examinar para avaliar, um trânsito difícil, mas necessário



Síntese : Avaliação da aprendizagem : De examinar para avaliar, um trânsito difícil, mas necessário



O autor trata da necessidade da escola de fazer a transição da pratica do exame para a pratica da avaliação.
Para se obter novos resultados precisamos de novas atitudes, que não são tão simples de serem exercidas pois exige uma grande atenção, para podermos sair do examinar que é uma herança da nossa história para o avaliar.
Existem dificuldades que nos levam a resistir a essa mudança, a história da educação, o modelo de sociedade no qual vivemos, e a repetição de nossas experiências pessoais.
A história da educação tem nos aprisionado a padrões de compreensão e conduta, Ela tornou a escola um mecanismo de disciplinamento, o que dificulta essa transição. Não se pode fazer uma mudança de séculos em pouco tempo, é necessária uma mudança de compreensão e ação, essa desconstrução interna se dá vagarosamente, o que se deve fazer é utilizar o passado dos exames para criação de uma perspectiva construtiva.
O modelo social que é excludente compromete a todos nós, a pratica dos exames é a compatibilidade entre o modelo social e os exames escolares, ou seja, um reforça o outro dificultando essa transição. Agir de forma inclusiva vai de frente com uma questão política, que torna o ato de avaliar um ato revolucionário, e contraditório a realidade social.
A repetição de nossas experiências que acontece automaticamente, nos fazendo examinar, pois fomos examinados por nossos educadores, abandonar essa forma de agir requer rompimento com o modelo social pois o avaliar é inclusivo, com séculos de história de educação, na qual o exame foi sintetizado, assim como com nós mesmos, e as práticas que vivenciamos durante toda nossa formação e vivencia social.

Referencias
LUCKESI, Cipriano Carlos. De examinar para avaliar, um trânsito difícil, mas necessário. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p.67-72.

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